Breves apontamentos da XL Reunião Ordinária do Supremo Concílio da IPB
- Rev. Thales Renan Augusto Martins
- 3 de ago. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 26 de mar.

A XL Reunião Ordinária do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil ocorreu de 24 a 31 de julho na cidade de Cuiabá (MT).
O Rev. Roberto Brasileiro Silva, pastor da IP do Bairro Constantino em Patrocínio (MG) foi reeleito presidente do Supremo Concílio. Trata-se da 6ª eleição consecutiva do Rev. Roberto para esse importante cargo dentro da IPB o que evidencia a competência e habilidade do nobre ministro na função de moderador.
Ao todo, o Supremo Concílio tratou sobre 289 documentos (disponíveis no aplicativo iCalvinus) e deliberou sobre importantes matérias e assuntos.
Segue abaixo breve relação de alguns dos assuntos mais relevantes tratados pela Assembleia Geral da IPB (nas linhas a seguir, conta-se com algumas contribuições do Rev. Dr. João Paulo Tomás de Aquino):
• A IPB afirmou que pais adotivos, adultos que tem guarda de crianças e adultos que tem crianças sob sua responsabilidade podem apresentar essas crianças ao batismo infantil.
• A IPB reafirmou uma posição bíblica sólida quanto a questões relacionadas às chamadas “teorias de gênero” e outras relacionadas: (a) membros e oficiais da IPB devem afirmar a posição bíblica de que Deus fez os seres humanos macho e fêmea e toda relação sexual que foge àquela dentro de um casamento monogâmico entre um homem e uma mulher é pecado. Qualquer oficial ou membro que afirme algo diferente a isso está sujeito a processos disciplinares. (b) A IPB afirmou também que não somente o ato sexual entre pessoas do mesmo sexo é pecado, mas que o desejo em si já é pecado. Aliás, qualquer desejo sexual fora dos laços do casamento configura-se como pecado e Cristo é a solução tanto para a culpa quanto para o crescimento em santidade.
• A IPB se posicionou mais uma vez contrária à ordenação de mulheres ao diaconato. A posição assumida não foi resultado de machismo, mas da compreensão de que Deus criou macho e fêmea com características diferentes, portanto, homem e mulher possuem funções diferentes, dessa forma, a IPB reafirmou seu entendimento de que aos homens compete o governo e administração da Igreja. Registra-se que nesse assunto não há unanimidade na Igreja. Alguns pensam de forma diferente, contudo, a postura descrita acima foi a assumida pela maioria do plenário.
• Uma importante decisão da IPB foi reafirmar seu entendimento de que não é finalidade da Igreja manifestar-se sobre partidos políticos mantendo equidistância de radicalismos. Ademais, dentro desse assunto, a IPB reafirmou a incompatibilidade entre o comunismo ateu e materialista e a doutrina bíblica bem como os símbolos de fé da IPB.
À título de conclusão, pode-se afirmar que essa reunião do Supremo Concílio demonstrou mais uma vez que a IPB é uma igreja bíblica, confessional, espiritual e democrática.
Que o Bom Deus continue abençoando a IPB!


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