top of page

No êxodo, o povo do Senhor

No êxodo, o povo do Senhor

Escravizados pelas mãos do faraó

Levantava um clamor

"Dos seus filhos tenha dó

Manda o libertador"

 

Moisés, quando bebê foi caçado

Faraó queria o matar

Do povo Hebreu foi separado

E num cesto foi colocado

Observado por sua irmã

Pelo rio a navegar

 

A princesa o cesto avistou

Do menino se propôs a cuidar

Através da irmã, sua mãe o amamentou

Um grande homem ele iria se tornar

 

O Senhor já o havia escolhido

Moisés, um instrumento seria

Mas o sentimento de indignação

Pelo espancamento de um irmão

Um homem ele mataria

 

E agora? Eu me pergunto

Deste povo o que vai ser?

Já que o Senhor tem o controle de tudo

De alguma forma ele vai prover

 

Moisés teve de fugir

Pelo crime que cometeu

Belas moças, ele encontrou

E com coragem as defendeu

 

Dessa forma se casou

Mas agora tinha uma missão

Israel escravo se tornou

E o Senhor lhe falou por meio de uma visão

 

Israel clamou a mim

E a você enviarei

Como libertador sucederá assim

Do sofrimento os livrarei

 

Mas Moisés ao povo temeu

E a Deus perguntou

Senhor, mas quem sou eu?

E o Senhor lhe respondeu

Contigo Eu estou

 

Mas ainda não contente

Moisés queria alguém diferente

Disse que não era eloquente

E o Senhor tão paciente

Mandou Arão falar na frente

 

E foi assim que começou

O recado ambos foram entregar

Faraó arrogante se mostrou

E ao Senhor desafiou

Só nunca imaginou

A quem tentava enfrentar

 

O Egito foi assolado

A primeira praga foi lançada

De sangue o rio Nilo foi tomado

Água boa não era encontrada

 

Assim disse o Senhor

Ao meu povo deixa ir

Para me prestar louvor

Ou do Rio, rãs vão subir

 

Mas faraó pagou para ver

Seu coração se endureceu

E assim ia saber

Que como Deus jamais se conheceu

 

E assim se repetiu

Piolho, peste, gafanhoto, até trevas o Egito viu

 

Nove vezes o Egito tremeu

Tantas pragas, o que foi que aconteceu?

Foi o rei que desobedeceu!

 

E agora como palavra final

Terá fim toda essa saga

Da raiz o Senhor arranca o mal

Está posta a décima praga

 

Dessa história jamais vão esquecer

O cordeiro será imolado

Nos umbrais das portas o sangue será passado

A morte o Egito vai conhecer

E do juízo Israel será poupado

 

Por uma falsa sensação de poder

Faraó pensou que conseguiria

Maior que Deus talvez quisesse ser

Por seu filho agora choraria

 

Por esta praga o Egito não esperava

Talvez pensassem "não pode ficar pior"

Enquanto Israel lágrimas derramava

Pensando "quando vai ficar melhor?"

Mas esta história apontava para alguém maior

O Primogênito a Quem o Senhor amava


1 Comment


Lucas Pecchio Amantéa
Lucas Pecchio Amantéa
Jun 18, 2024

Muito legal, um formato diferente do que estamos acostumados aqui no blog, ótimo e enriquecedor. Que venham mais poemas, parabéns Bruna! 😊

Like
Logo_PRID_Branco.png
  • Instagram
  • Whatsapp
  • Facebook

©2024, UMPRID. Todos os direitos reservados

bottom of page