No êxodo, o povo do Senhor
- Bruna Ferreira
- 18 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
No êxodo, o povo do Senhor
Escravizados pelas mãos do faraó
Levantava um clamor
"Dos seus filhos tenha dó
Manda o libertador"
Moisés, quando bebê foi caçado
Faraó queria o matar
Do povo Hebreu foi separado
E num cesto foi colocado
Observado por sua irmã
Pelo rio a navegar
A princesa o cesto avistou
Do menino se propôs a cuidar
Através da irmã, sua mãe o amamentou
Um grande homem ele iria se tornar
O Senhor já o havia escolhido
Moisés, um instrumento seria
Mas o sentimento de indignação
Pelo espancamento de um irmão
Um homem ele mataria
E agora? Eu me pergunto
Deste povo o que vai ser?
Já que o Senhor tem o controle de tudo
De alguma forma ele vai prover
Moisés teve de fugir
Pelo crime que cometeu
Belas moças, ele encontrou
E com coragem as defendeu
Dessa forma se casou
Mas agora tinha uma missão
Israel escravo se tornou
E o Senhor lhe falou por meio de uma visão
Israel clamou a mim
E a você enviarei
Como libertador sucederá assim
Do sofrimento os livrarei
Mas Moisés ao povo temeu
E a Deus perguntou
Senhor, mas quem sou eu?
E o Senhor lhe respondeu
Contigo Eu estou
Mas ainda não contente
Moisés queria alguém diferente
Disse que não era eloquente
E o Senhor tão paciente
Mandou Arão falar na frente
E foi assim que começou
O recado ambos foram entregar
Faraó arrogante se mostrou
E ao Senhor desafiou
Só nunca imaginou
A quem tentava enfrentar
O Egito foi assolado
A primeira praga foi lançada
De sangue o rio Nilo foi tomado
Água boa não era encontrada
Assim disse o Senhor
Ao meu povo deixa ir
Para me prestar louvor
Ou do Rio, rãs vão subir
Mas faraó pagou para ver
Seu coração se endureceu
E assim ia saber
Que como Deus jamais se conheceu
E assim se repetiu
Piolho, peste, gafanhoto, até trevas o Egito viu
Nove vezes o Egito tremeu
Tantas pragas, o que foi que aconteceu?
Foi o rei que desobedeceu!
E agora como palavra final
Terá fim toda essa saga
Da raiz o Senhor arranca o mal
Está posta a décima praga
Dessa história jamais vão esquecer
O cordeiro será imolado
Nos umbrais das portas o sangue será passado
A morte o Egito vai conhecer
E do juízo Israel será poupado
Por uma falsa sensação de poder
Faraó pensou que conseguiria
Maior que Deus talvez quisesse ser
Por seu filho agora choraria
Por esta praga o Egito não esperava
Talvez pensassem "não pode ficar pior"
Enquanto Israel lágrimas derramava
Pensando "quando vai ficar melhor?"
Mas esta história apontava para alguém maior
O Primogênito a Quem o Senhor amava
Muito legal, um formato diferente do que estamos acostumados aqui no blog, ótimo e enriquecedor. Que venham mais poemas, parabéns Bruna! 😊